O TEMPO
Quero andar sem pressa
Pois o tempo, este cruel juiz,
Deu para me armar laços...
Roubando-me o direito
De olhar uma estrela,
De cheirar uma flor
De ver o sol surgir,
Espreguiçando-se, docemente,
Sobre as montanhas de luz.
Mas hoje casso o seu mandato.
E faço meu todo o tempo.
Quero passear pelos campos
E olhar as borboletas azuis.
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